Não apresses o talento das asas do vento!
Voam os pássaros no céu, voam
Ouço-lhes o canto,
E contemplo o vento
Movendo o que era imobilidade,
Em voltas, trás e leva; a neblina, a chuva e ainda
O frio, a folha...
Movendo o que era imobilidade,
Em voltas, trás e leva; a neblina, a chuva e ainda
O frio, a folha...
Passará
Não importa o bem- estar, o gozo, a satisfação a dor,
Nem mesmo a alegria ou a opressão que arrepia...
Também passará
Também passará
Firmo então a obediência que ensaia
Um alçar mais, ao profundo, ao âmago
Um alçar mais, ao profundo, ao âmago
Ou mergulhar ao mais íntimo segredo da caverna, onde nasce o sopro
Há de estar ali à lei que move,
O si- mesmo
Há de estar ali à lei que move,
O si- mesmo
Com o talento, das asas do vento
Suportarei a adequação e também a inadequação
Suportarei a adequação e também a inadequação
O vento amenizará o suor do eterno aprender
Até o voo das asas do si- mesmo, só e absoluto
Como essência, livre, voar fluindo no ar
O vento!
Até o voo das asas do si- mesmo, só e absoluto
Como essência, livre, voar fluindo no ar
O vento!
Mas, se ainda te digo das asas do vento é por que ainda desejo
Este talento seu.
Passará...
MySal
Passará...
MySal
Nada é definitivo no universo.
ResponderExcluirUma das funções do vento...mudança.
Bjs cósmicos.
Verinha, obrigada pelo seu carinho sempre.
ResponderExcluirMudança é fácil pra quem é flexível. O talento porém é "passar"...
Beijos
Verdade!!!!!!!!
ExcluirBjs.
Seu coração trazendo palavras livre leves e belas
ResponderExcluirImportante para a poesia é encontrar um coração onde ela ecoe. Obrigada Amelia. Bj
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