Abrindo, lentamente os olhos, mirei surpresa
O deserto sem fim
Não havia a linha fria do horizonte
Somente curvas insinuadas sob o azul profundo
Quem sabe tocaria o céu ali, tão perto
Estiquei o pescoço, como se pudesse beijá-lo
Diante logo acima, sorria um fio de luz
Hipnotizada sorria também eu de mim mesma
Seguia os desenhos salpicados de prata
Contornava o traço, em conchas luminosas
Acolhia a esperança, acalentava a noite interminável
O corpo e o coração seguiam, ritmados
Distâncias, sutis e fugidias
Caminhos vagos do meu olhar
MySal
Muito lindos poema e foto!
ResponderExcluirObrigada!
Bj.